O presidente da AsBEA, Eduardo Sampaio Nardelli, participou, na manhã da última sexta-feira, 01/08, da 1ª reunião do grupo de trabalho criado pelo Deconcic (Departamento da Indústria da Construção), da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), para avaliar os avanços da ferramenta BIM (Building Information Modeling) na indústria da construção civil nacional.
Durante o evento foi realizado um debate sobre os avanços da utilização do BIM no país e análises sobre o estabelecimento da ferramenta no mercado da construção civil em países do exterior.
Segundo Nardelli, a contratação de projetos no Brasil precisa passar por melhorias, principalmente com relação à formação de preço. “Se os projetos fossem contratados com base na tabela de valores dos conselhos, como o Confea, Crea e CAU, teríamos um gigantesco incentivo para realizar obras utilizando o BIM. Os valores dos projetos quando entram em concorrências, licitações e outros processos, acabam por impactar os custos, tanto de projeto como de execução e, consequentemente, no uso do BIM”.
Apesar do uso ainda pouco difundido da ferramenta no Brasil, profissionais que a utilizam comemoram as melhorias proporcionadas nos projetos, pois o BIM permite a automatização de várias atividades do projeto, como a produção de tabelas de quantitativos e análise de conflitos entre os diversos projetos complementares, além da extração instantânea de qualquer vista do objeto projetado, diferentemente do CAD, que utiliza plataformas 2D sem os atributos dos objetos.
Fonte: AsBEA