Por Constanza Martínez Gaete
Recentemente a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, uma das mais antigas e a maior da América Latina, foi reconhecida como uma das 50 bibliotecas “mais majestosas” do mundo pela página Architecture & Design, dedicada à arquitetura e ao design de interiores.
Localizada no centro da capital fluminense e projetada em estilo eclético pelo engenheiro Souza Aguiar, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro teve suas obras iniciadas em 1905 e apresenta alguns elementos de influência neoclássica e art nouveau.
A história da Biblioteca Nacional é, contudo, mais antiga. Construída originalmente no início do século XIX na esteira dos esforços de recomposição do acervo português, em grande parte perdido no terremoto e incêndio que assolou Lisboa em 1755, a primeira parte do acervo da biblioteca foi trazida na vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808.
As obras da primeira sede da grande biblioteca do Rio foram concluídas apenas em 1813, no entanto, desde 1810 parte do acervo já podia ser consultada por estudiosos. Foi apenas em 1814 que a Fundação abriu suas portas ao público.
Com um acervo cada vez mais amplo, em 1858, a Biblioteca foi transferida para a Rua do Passeio, no Largo da Lapa, e instalada no edifício que hoje abriga a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Transferida novamente no início do século XX para a sede atual, a instituição vem evoluindo e se adaptando às exigências e demandas tecnológica visando melhorar o acesso e manutenção do acervo.
Entre as 50 bibliotecas eleitas pela Architecture & Design, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar. A seleção foi feita pelo arquiteto Khyber Alikhail, CEO de A&D.
Mais informações sobre a Biblioteca Nacional e imagens das outras bibliotecas eleitas, a seguir.
Fonte: Archdaily