Equipe teme que correção do FGTS afete crédito à habitação – O governo está preocupado com o desfecho das discussões na Câmara dos Deputados do projeto de lei que altera a fórmula de rendimento dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para equiparar com o que é pago na caderneta de poupança. Segundo técnicos, o aumento da remuneração do FGTS inviabiliza financiamentos para a baixa renda, porque eleva em quase 40% o custo do crédito e reduz recursos destinados a subsidiar programas como o Minha Casa, Minha Vida.(Valor, 07/07/2015). Leia mais no Valor Econômico
Empreiteiras avaliam rescindir contratos – Diante da paralisia dos investimentos públicos, empreiteiras de médio e pequeno portes cogitam rescindir contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que acumula atrasos de quase R$ 2 bilhões no pagamento de obras já executadas. Na sexta-feira, as construtoras receberam pelos serviços realizados em fevereiro. Em condições normais, a fatura teria sido quitada pela autarquia em março – ou seja, existe atraso de quatro meses. (Valor, 07/07/2015). Leia mais no Valor Econômico
Justiça barra condomínio de luxo em área de proteção ambiental em SP – Após o flagrante de corte ilegal de árvores e a constatação de que há duas nascentes dentro do terreno onde é construído um condomínio de luxo na zona sul da capital paulista, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a paralisação das obras. O loteamento Bosque Cidade Jardim, da construtora JHSF, é um loteamento de luxo entre o Shopping Cidade Jardim e o Clube Paineiras do Morumby, no bairro Real Parque. No terreno, há um bosque de 10 mil m² com árvores nativas da Mata Atlântica e alguns exemplares em extinção. Além disso, há as nascentes, que no meio ambiente natural correriam para o rio Pinheiros, não muito distante dali. “Pedimos que as obras sejam desfeitas e que a construtora seja obrigada a reparar os danos, já que esse projeto não deveria ter sido aprovado. Pedimos que as licenças sejam declaradas sem validade”, afirmou o promotor Luís Roberto de Proença, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MP, autor da denúncia.Na contestação judicial, a Construtora afirma que “não existem nascentes, nem brejos, e que o único curso d´água foi licitamente canalizado em 2004”. Procurada, a construtora JHSF enviou uma nota ao UOL em que afirma: “A empresa respeita e cumprirá a decisão da Justiça”.(UOL, 07/07/2015) Leia mais no UOL
Rede de lojas de materiais para construção BR Home Centers prepara IPO – O grupo BR Home Centers, que administra lojas de materiais para construção, pediu registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o diretor de relações com investidores da companhia, Guilherme Aguinaga, o plano é pedir registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) logo que as condições de mercado melhorem. “Será uma oferta exclusivamente primária (de ações novas) para financiar a expansão da empresa”, disse Aguinaga, da família que detém 50 por cento do capital. A outra metade das ações é detida pela gestora carioca Leblon Equities. Criada em 2010, a empresa se apresenta como a quinta maior do ramo no país e opera sob as marcas Tend Tudo, de Goiânia, cidade sede do grupo; e Casa Show, do Rio de Janeiro. O grupo, que tem 26 lojas e sete centros de distribuição, fechou 2014 com uma receita líquida de 637 milhões de reais. A captação de recursos com venda de ações vem a público cerca de dois anos após a BR Home Centers ter chegado a contratar assessoria financeira para busca de um investidor estratégico. “Houve conversas, mas elas não prosperaram”, disse Aguinaga. Além da BR Home Centers, a empresa de soluções de tecnologia para o setor financeiro BRQ também aguarda aprovação da CVM para ter o registro de companhia aberta. Simultaneamente, o governo federal já sinalizou que pretende listar na bolsa as ações da Caixa Seguridade, que reúne as participações no mercado de seguros da Caixa Econômica Federal, da resseguradora IRB Brasil Re. Na semana passada, a Petrobras informou que pretende vender no mercado ações de sua subsidiária BR Distribuidora. (Reuters, 06/07/2015)
IGP-DI avança para 0,68% em junho e acumula 6,22% em 12 meses – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou para 0,68% em junho, após aumentar 0,40% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho de 2014, o indicador teve deflação, de 0,63%. No primeiro semestre de 2015, o IGP-DI acumula alta de 4,50%. Em 12 meses, o avanço ficou em 6,22%. Todos os três componentes do índice de preços registraram aceleração em junho, mostra a FGV. No atacado, por exemplo, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que tem peso de 60% nos IGPs – subiu de 0,19% em maio para 0,43% em junho, puxado pelos produtos agropecuários, que saíram de queda de 1,15% para alta de 0,15% no período. Os produtos industriais, por sua vez, foram 0,71% para 0,54% de elevação. Batata-inglesa, aves, ovos e minério de ferro foram as maiores influências para a alta do IPA. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também acelerou, de 0,72% em maio para 0,82% de incremento em junho, com seis das oito classes de despesa registrando taxas mais altas. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,09% para 0,39%), em que automóvel novo (0,30% para 0,86%) foi a principal influência. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em junho aumento de 1,84%, acima do resultado do mês anterior, de 0,95%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,23%, seguindo acréscimo de 0,70%. Mas o custo da mão de obra saltou para 3,28% em junho, vindo de 1,18% no mês anterior. (UOL, 07/07/2015)
Fonte: CTE – Centro de Tecnologia de Edificações