A regulamentação também estabelece diretrizes quanto à organização dos dados municipais e sua disponibilização à população
No dia 03 de julho, a Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial o Decreto nº 57.770, que confere nova regulamentação ao Sistema de Informações Geográficas do Município de São Paulo (SIG-SP), isto é, o portal GeoSampa.
O decreto foi um grande avanço para a política de gestão de informações da cidade, pois além de oficializar o Geosampa como a base oficial do município, dá diretrizes importantes quanto à organização dos dados municipais e sua disponibilização ao cidadão.
A regulamentação do sistema implantado e de seus mecanismos de manutenção e desenvolvimento é um passo importante para garantir acesso ao grande volume de dados da cidade em um só ambiente. Isso permite maior agilidade no desenvolvimento de atividades de rotina dos servidores das secretarias e prefeituras regionais, desde a análise de processos administrativos até o tratamento de informações necessárias ao planejamento de políticas públicas.
O benefício é ainda maior ao cidadão, pois assegura o acesso livre à informação e permite a participação da sociedade na administração pública. Além de reduzir o custo com a prestação de informações, a medida evita o acúmulo de pedidos de acesso sobre temas semelhantes.
GeoSampa
A plataforma GeoSampa, mapa digital da cidade em formato aberto, mantido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento – SMUL, possui uma rede de informações que compreende mais de 180 temas sobre a capital, como localização de semáforos e pontos de iluminação pública, croquis patrimoniais, dados sobre a população, equipamentos públicos e concessão da outorga onerosa do direito de construir.
Considerado uma referência de informação sobre serviços e equipamentos da cidade de São Paulo, o GeoSampa reúne ainda mapas históricos, arquivos de ortofotos – representação fotográfica de uma região da superfície terrestre, na qual todos os elementos apresentam a mesma escala, livre de erros e deformações -, imagens de satélite, fotografias aéreas, plantas, croquis e cartas antigas, como o mapeamento da cidade realizado nos anos 30 – o Sara Brasil.
As inúmeras informações que constam neste mapa permitem diversas abordagens quantitativas sobre a cidade, além de análises qualitativas sobre nossas condições urbanas.
O número de acessos à plataforma não para de crescer. O progresso em relação a 2016 é notório e em março de 2017, inclusive, o GeoSampa obteve a expressiva marca de mais de 100 mil visualizações.
Fonte: CAU/BR